O meu silêncio escancara
O que minha fala mascara
A minha topologia não é plana
Mas minha escrita é que te engana
Meu toque assim com desapego
Tira todo teu sossego
Filmo o alvoroço
Dos pelos em teu pescoço
E com um olhar sem critério
Sigo navegando este Império
Nas tuas fendas
Minhas oferendas
Em tuas entranhas
Minhas façanhas
Por teus dotes
Meus pinotes
E preencho de bravuras
Tuas ranhuras
Pulsam artérias
Muito sérias
Sobram sandices
Em tuas planícies
E por entre as brechas
Das tuas mechas
Saio, retirante
Pobre Infante