A finalização da trilogia Millennium nas telas (estamos falando dos filmes originais suecos) termina muito bem com esta parte 3, baseado no livro “A Rainha do Castelo do Ar”. Tal como nos dois primeiros filmes, este também é bastante fiel ao livro.
O filme assenta-se no tripé composto pelo julgamento de Lisbeth, a solução das questões políticas assossiadas à toda a trama e o acerto de contas familiar dos Salander.
Mas o mais correto talvez seja dizer que o filme levanta voo pela presença de Noomi Rapace como Lisbeth Salander, uma verdadeira “encarnação”, a exemplo do que já havíamos visto nos dois primeiros filmes da série. O papel de Salander foi “tomado” por ela de tal forma que já é difícil falar da personagem sem “ver” Noomi. Tanto que um movimento para dar um Oscar a Noomi anda solto na Web e uma indicação é mais do que merecida. Porém, como o Oscar não é só um tema de performance, e sim também de recursos investidos em campanhas de marketing, etc, há pouca lógica em se acreditar neste investimento nem por parte dos produtores (que já lucraram no mundo todo com os filmes), nem pela distribuidora americana, que também já lançou os filmes e não ganharia muito mais com a premiação. Sem falar no lobby do remake, que quer deixar terreno limpo para David Fincher em 2012.
De resto, para os fãs da série, esta terceira parte é um final digno para a trilogia nas telonas.
é isso aí,
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