Nas idas e vindas de e para o Portinho (nossa, há quando tempo não usava esse termo!), sempre me deparo com algumas curiosidades mais difíceis de se encontrar em outros pagos (e já vou parando com o gauchês). Trouxe o último do Carpinejar, que leva o título acima. Gostei do estilo do cara, e isso não tem nada que ver com o fato de que é coloradasso (coloradaço?). O pacote de crônicas é bem variada, de reminiscências da infância aos papos de boteco, passando pela interpretação da alma feminina. Eu diria que o estilo é conciso, como aquele jogador que parte direto para área do adversário, sem muitas firulas. Na grande maioria dos textos, dá muito certo, a leitura é prazerosa. Só não funciona em tópicos muito forçados, como na crônica sobre a mulher de pantufas.
Canalha!
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